Um ataque químico eficaz usaria compostos químicos extremamente tóxicos para pessoas em pequenas quantidades. Veja abaixo quais são os mais temidos.
  • Sarin - este composto age sobre o sistema nervoso, o que significa que, uma vez dentro do corpo, afeta o mecanismo de sinalização que as células nervosas usam para se comunicar umas com as outras. Ele é um inibidor da colinesterase, fazendo com que essa enzima se una em grupos e as células do sistema nervoso não possam usá-la para se livrar da acetilcolina. Quando um célula nervosa precisa enviar uma mensagem para outra célula (por exemplo, para fazer um músculo se contrair), ela envia essa mensagem com a acetilcolina. Sem a colinesterase para remover a acetilcolina, os músculos começariam a se contrair de maneira incontrolável, o que poderia causar morte por asfixia, uma vez que o diafragma é um músculo.
    É bem provável que o Sarin seja o agente químico mais temido que existe, principalmente porque já foi usado por terroristas: em 1995, o grupo Aum Shinrikyo liberou gás sarin no metrô de Tóquio, ferindo milhares e matando 12 pessoas. E o pior é que ele não é difícil de ser fabricado e cerca de 1 mg presente nos pulmões é o suficiente para matar.

  • VX - o VX é muito parecido e funciona como o Sarin, só que mais tóxico. Se 1 mg toca a pele, isso já é o suficiente para matar uma pessoa. Consulte esta página (em inglês) para obter mais informações.
  • Gás mostarda - esse gás já existe desde a Primeira Guerra Mundial. Ele forma bolhas na pele e destrói o tecido dos pulmões. Cerca de 10 mg nos pulmões seriam o bastante para matar uma pessoa.
  • Lewisita - assim como o gás mostarda, causa bolhas e existe desde a Primeira Guerra Mundial.


Um dos problemas desses agentes químicos é que não há uma maneira fácil de se proteger deles. No campo de batalha, os soldados podem usar máscaras de gás e cobertura total sobre a pele se houver risco de ataque químico ou biológico. Mas se uma cidade passasse por um ataque com VX em grande escala, as pessoas dificilmente estariam usando roupas protetoras à prova de água e ar no momento do ataque.