Como Sobreviver
O Colapso de Tudo
Livro com 220 páginas. Segue sinopse e resenha retirada na integra de www.pontodolivro.com(Vale a pena visitar)
Sinopse: O mundo moderno, tecnologicamente avançado e globalizado, adquiriu um grau de complexidade nunca visto na história da humanidade - porém seu equilíbrio é tão precário quanto um castelo de cartas. É o que o renomado cientista de sistemas John Casti expõe, de forma cristalina, em seu novo livro. Basta o empurrãozinho do inesperado para que a civilização, como a conhecemos entre em pane, com consequências graves para o modo de vida a que estamos acostumados. Casti examina a probabilidade de ocorrência de eventos extremos (ou eventos X, como denomina) provocados pelo próprio homem, indo de um prolongado apagão na internet ao esgotamento dos combustíveis, de uma pandemia global à desativação de todos os aparelhos eletrônicos por um pulso eletromagnético. E o mais assustador, como aponta Casti, é que todos os eventos catastróficos apresentados no livro já aconteceram antes.
“O Colapso de Tudo” é uma leitura interessante. Nele, o autor, o matemático John Casti, discorre sobre onze situações que poderiam por fim à vida na Terra como a conhecemos. Sim, soa apocalíptico, ficção científica pura, e, na onda do 21 de dezembro – haha! o mundo não acabou! – até mesmo um pouco oportunista; mas o mais interessante é que, lendo-o, faz todo o sentido do mundo.
Eu não levo a sério profecias e coisas do tipo, mas quando se fala de teorias com um forte embasamento científico, a coisa muda de figura. Não é como se fosse o lento caminhar do aquecimento global – que, em uma palestra que assisti há uns três anos na UNESP de Presidente Prudente, um palestrante, vou ficar devendo seu nome, afirmava que o aquecimento global não fora causado por ações humanas, mas sim por um processo natural do planeta, que já esquentou, esfriou na Era Glacial, e agora está aquecendo novamente. Palestra interessante, e o cara ainda é um dos mais respeitados teóricos contra-corrente da ação humana pró causa do aquecimento. Mas não é assunto para esta resenha... – aqui as coisas podem acontecer bem rápido.
Na primeira parte do livro – incluindo o Preâmbulo – o autor fala sobre seu método. É preciso perseverar se vocês, como eu, têm uma tendência a flutuar em textos explicativos. Assim, mesmo que lhes venha a vontade, recomendo que não avancem o texto para a parte dois, e insistam, pois o que se lê aqui é fundamental para o bom entendimento dos trechos seguintes.
Nestes – como podem imaginar, a parte mais interessante do livro – o autor no apresenta os cenários em si: um apagão da internet, crise no abastecimento de alimentos, um pulso eletromagnético queimando cada circuito componente em cada canto do globo, um apocalipse nuclear, fim do petróleo, pandemias, falta de energia elétrica e água, robôs assassinos autoconscientes. Beira à ficção e em um primeiro momento ficamos tentados a apenas sorrir, mas à medida que Casti nos vai apresentando exemplos de eventos similares acontecendo em escalas menores, nos mostra que são, sim possíveis.
Talvez os que mais me sejam próximos e me deixe nervoso é a falta de água e alimentos. Há uns quinze anos, um professor de ciências profetizou que, em vinte anos, nossa cidade sofreria com falta de água. Bom, ainda não racionamos nada, mas um dos ribeirões daqui é hoje menos que um fio de água. E quanto aos alimentos, eles sumiram da paisagem: onde antes se viam feijões, soja e gado de corte e leiteiro, hoje se vê apenas cana-de-açúcar.
Daí nos vem nossa consciência perguntar o que estamos fazendo com o mundo à nossa volta. E, se sabemos que não é algo bom, devido a que não fazemos nada para reverter o quadro, ainda mais quando os maiores prejudicados por estas atitudes, e em um prazo cada vez mais curto de tempo, somos nós mesmos?
Não é preciso pensar muito para saber que o homem segue uma lógica interessante que, ao meu ver, se baseia em dançar a música que toca mais alto. Como há uns bons anos ouvimos o capitalismo predatório em primeiro na Billboard, não acho que algo vá mudar tão cedo.
Alguns dos cenários descritos por Casti me deixaram realmente em estado de alerta, e merecem toda a atenção que a eles se pode dispensar. Mas do alarmismo às ações existe uma distância incrível, e muito desta força se perde. Somos humanos. Leitura interessante – mas nem sempre fácil – é um título para se ler com certa cautela. Não é necessário estocar água, comida e fugir dos grandes centros. Ao menos não agora.
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